Beijo.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Sobre a Campanha da Lanvin FALL 2011
Beijo.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
'Bons' exemplos
domingo, 11 de julho de 2010
Um novo começo? Ou um começo novo?
Sim, eu esqueci que o blog existia, mas também o semestre foi uma super correria.
Para entender melhor...
Quem não me conhece não sabe, mas eu adoro fazer curso e aprender coisas novas, principalmente se relacionadas ao meu curso. Então aproveitei o semestre passado para fazer um curso de Modelagem, que eu adoro, e poder me dedicar mais. Andei pelas noites de terça-feira lá na facul, dando monitoria para a turma de Desenho de Figura Humana - não que eu desenhe mega bem, mas me viro, com certeza! Além, é claro, das cadeiras costumeiras... Mas o semestre terminou e agora é férias! E porque não, sugestão do meu querido amigo Gui, voltar a escrever no blog?!?!
É apenas o começo, garanto!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Qual a sua máscara? - Parte III
10 paras as 10 [lembrem-se, da noite!] e eu finalmente consigo começar minha apresentação, depois de uma semana de atraso e mais 7 minutos de problemas técnicos...


O texto interno na íntegra:
Caras Novas de Luiz Fernando Veríssimo
O Rio é a capital mundial da operação plástica. Não param de chegar estrangeiros para ver, não o Pão de Açúcar; mas o Pitangui. Quem não consegue reserva com o Pitangui recorre a outros restauradores brasileiros, com menos nome, mas igualmente competentes (é o que dizem, eu não sei. Na única vez que eu consultei um cirurgião plástico ele foi radical: sugeriu outra cabeça. E aquela história do cara que era tão feio que foi desenganado pelo cirurgião plástico?). Os responsáveis pelo turismo no Rio podiam montar um balcão no aeroporto - reserva de cirurgião - para receber os visitantes que chegam tapando o rosto e pedindo informações.
- Que tipo de operação o senhor deseja?
- Papada. Quero um bom homem de papada.
O cirurgião plástico, injustamente chamado de gigolô da vaidade, desempenha uma função social muito importante. Os eventuais exageros não são culpa sua. São os clientes que insistem.
- Minha senhora, é impossível esticar a sua pele ainda mais. Já lhe operei 17 vezes. Não tenho mais o que puxar.
- Desta vez só quero que você tire esta covinha do queixo.
- Isso não é covinha. É o seu umbigo.
Antigamente a cirurgia plástica era um recurso extremo.
- Querida, que bobagem, operar o nariz. Eu gosto do seu nariz assim como está. Casei com seu nariz quando casei com você.
- Acontece que eu não agüento mais o meu nariz. Não posso viver com ele mais nenhum minuto. Não quero mais ver esse nariz na minha frente.
- Mas uma operação plástica...
- Você tem que escolher: eu ele ou eu.
Hoje só falta dar nas colunas sociais:
“Gigi Gavrache reuniu um grupo de amigos para a inauguração do seu novo queixo - o terceiro em dois anos - que recebeu muitos elogios. "Voluntarioso", "sensível", "um clássico", foram alguns comentários ouvidos durante a noite. "Não posso me queixar..." disse Gigi, com sua conhecida verve. "
"Muito comentado o encontro casual de Dora Avante e Scaninha Vabis na pérgola do Copa, sábado pela manhã. As duas estavam com o mesmo nariz. Domage... "
Imagino que no mundo da cirurgia plástica - que é uma forma de escultura com anestesia - devem existir algumas mesmas instituições do mundo das artes, que também são plásticas. Como a fofoca.
- O que você esta achando da nova fase dele?
- Muita influência estrangeira. Só dá perfil romano.
- Achei o queixo da Gigi bem solucionado.
- Mas nada original. Eu estava fazendo queixos assim há cem anos. O romantismo está ultrapassado. Ele não evoluiu.
-Por sinal, não deixe de ir ao meu vernissage.
-Vernissage?
-Vou expor alguns traseiros. Meu trabalho mais recente.
Mas tem um problema que me preocupa. Digamos que a americana rica se operou com o Pitangui. Esta contentíssima com o resultado e prepara-se para embarcar no avião de volta a Dallas. Ela tem que passar pelas autoridades no aeroporto.
- Seu passaporte, senhorita.
- Senhorita, não, senhora.
- Perdão.
- Obrigada.
- Mas... Este passaporte não é seu.
- Como que não? Ai esta meu nome. Gertrude sou eu.
- Mas a fotografia é do Ronald Reagan.
- Ridículo.
- Está aqui. O Ronald Reagan de peruca.
- Essa sou eu.
- Impossível senhorita. Vamos ter que confiscar este passaporte. Providencie outro com a sua fotografia.
*
Aí alguém pergunta, essa é a tua máscara? Não sei dizer se é a minha propriamente, mas meu curso me faz pensar muito a respeito das aparências e do julgamento das mesmas. As apresentações de meus colegas muito tiveram a ver com a personalidade de cada um, ou mesmo, se não diretamente, o seu modo de pesquisa revelava muito sobre quem estava lá na frente. Enfim, de um modo ou de outro, todos mantemos nossas aparências através de nossas máscaras cotidianas, tão misteriosas, tão indecifráveis. Termino o post de hoje com a frase final de minha apresentação:
"Eis nos condenados a nos tornarmos os artistas de nossas vidas, criadores de nós mesmo." (Patrice Bollon, A Moral da Máscara, p. 234)
sábado, 26 de setembro de 2009
A felicidade dos outros
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Qual a sua máscara? - Parte II
Para esse trabalho todos os alunos deveriam fazer uma máscara de si, com gase gessada. Sim, coisa de ensino médio - a Nicky diria. Enfim, imagine a situação: seu rosto completamente coberto, com espaço apenas suficiente para que você respire.
Claustrofobia? Medo do escuro? Pânico? Falta de ar? Sim, tudo isso e mais um pouco.
O simples fato de você não poder se mexer é suficiente para que a situação se complique. Alguém vai levantar a mão e dizer: é só colocar um fone com umas músicas tocando e pronto! E eu respondo: não é bem assim colega! Não dá pra colocar fone porque vai molhar e estragar, certo. Então o que fazer?!
E quando seu professor começa a contar coisas engraçadas justo no momento que você não pode rir? É o fim! Mas agüenta! Dali um pouco: 'Conversem com quem está de máscara, isso acalma a pessoa'... Não, isso não acalma!!! Eu tenho uma séria necessidade em responder e conversar com as pessoas, então sem conversas, por favor!
Calor, frio, umidade. MInutos que parecem séculos. camada após camada. Alisa daqui, molha um pouco mais ali. 'Tá tudo bem?' - eu ouvia minha colega e amiga perguntando, eu apenas fazia um sinal de positivo com a mão. Mais alguns minutos, e umas abanadas - porque eu não ia levantar e ir até a janela como meus colegas estavam fazendo (apesar que não seria muito difícil pra mim, já que eu estava deitada sobre 3 mesas, com os pés na janela - era isso, ou sentada em uma cadeira com a nuca no encosto, forçando para trás; imagina a dor disso!).
O que você pensa durante esse tempo todo? Muita coisa eu diria, mas como você escuta conversas paralelas e uma música tocando no fundo, você não consegue se concentrar em nada específico. Eu pelo menos não consegui.
Continua.
sábado, 29 de agosto de 2009
Qual a sua máscara? - Parte I
domingo, 23 de agosto de 2009
Um Ice e um casamento?!
Ou melhor, uma volta no centro com a amiga querida. Porque o assunto não pode esperar, okey, eu entendo, então vamos lá.
Papo vai, papo vem, na lancheria/lanchonete/bar - chamem como quiser - o amigo dela senta-se na nossa mesa, sim, porque nós sempre sentamos na mesma mesa, ou próximo, conforme o movimento. E ele muito gentilmente nos paga um Ice, já que a nossa Coca-Cola estava terminando. O tio - sim, eu chamo ele de tio - que sempre vem nos atender e fica de papo puxou assunto, e no final disse: Você escolhe com qual delas quer casar e eu caso com a outra!'
Sim, um pedido de casamento meio inusitado. xD
O tio foi buscar os Ice's, e nós nos matamos de dar risada e ficamos discutindo sobre ser esposa e ser amante, quais as vantagens - sim, ser amante tem as incríveis vantagens de não ser preocupar com roupa pra lavar e comida pra fazer.
Não, não! Não vai haver casamento, não se preocupem... Eu os convidaria, com certeza! Apesar de que eu não pretendo casar... Tá, eu não encontrei ninguém com coragem suficiente pra isso... Mas a verdade é que não ia durar muito tempo, eu reclamaria da toalha molhada em cima da cama, da louça se acumulando, da comida que eu não sei fazer, etc, etc... E tenho certeza que ouviria muitas reclamações também, terminaríamos brigando feio.
Umas voltas mais, e 'gente, acho melhor irmos embora, tem muito movimento de polícia e ambulância' - odeio brigas, ainda mais se eu estou perto. E voltamos para casa, cada uma para a sua obviamente, pensando, divagando. Sobre casamento? Não, esquece! Falta muito pra isso acontecer, vamos viver a vida meu bem!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O Cobrador e o Ciclista
sábado, 11 de julho de 2009
Cheiro de Perfume
Todos um dia já devem ter passado por uma situação parecida com esta.
Quem nunca, caminhando pela rua, dentro do elevador, ou memso dentro do ônibus como era o meu caso, passou por uma pessoa que havia exagerado no perfume, ou o popular: "caiu de cabeça no vidrinho de perfume" (talvez não tão popular assim, mas é minha frase ou pensamento para estas situações) ???
Bem, essa foi apenas uma introdução ao meu caso. Sim, eu estava dentro de um ônibus, indo para casa depois de uma aula-prática de auto-escola. Como faço as aulas na cidade vizinha a minha, vou e volto de ônibus, porém esta cidade tão próxima possui pouquíssimos horários de transporte,, então fiquei por mais de uam hora esperando o tal ônibus. Detalhe para o horário: sai de casa às 8h30min, minha aula é das 10h20min até o meio di, e meu ônibus só deu as caras às 13h10min, sentiu o drama - eu estava sem comer nada, sacolejando para lá e para cá dentro do ônibus e entra um homem (nada contra ele, por favor, mulheres também exageram na dose!) que ao passar pelo meu banco deixa sua marca registrada através do perfume exageradamente usado. Para minha sorte, eu estava sentada ao lado da janela, que com o andar do ônibus e o vento invadindo aquele espaço, afastou todo aquele perfume de mim. E qual meu drama a cada parada do ônibus e o perfume se espalhando pelo ar novamente, eu pedia a todo instante que ninguém mais quisesse subir ou descer daquele ônibus até que eu chegasse ao meu ponto final. E a cena foi se repetindo até eu finalmente levantar e perceber que aquele homem, o do perfume, estava sentado exatamente atrás de mim, aí eu entendi porque só eu parecia estar sentindo cada gota que ele havia gasto, e me dei por feliz de finalmente estar saindo daquele espaço tão 'perfumado'.
Acho que pior do que a minha viagem de ônibus, são as pessoas que passam por situações em que em um mesmo ambiente diversas pessoas exageram no uso do perfume, cada qual com seu aroma preferido - floral, amadeirado, adocicado, cítrico... E aí me pergunto: qual o problema com uma gotinha atrás da orelha, se até chegar ao seu destino todo aquele aroma tão cuidadosamente escolhido já terá evaporado?
Okey, isso não acontece todos os dias, não comigo pelo menos, e não tenho absolutamente nada contra perfumes, afinal, quem não gosta de uma pessoa cheirosa, mostrando higiene e cuidado com seu corpo e visual? Mas tenho sim, contra quem acaba gastando um vidro inteiro de perfume em um mês, não que seja de minha conta, mas não acho que seja necessário que outras pessoas sejam obrigadas a sentir o seu perfume, ou mesmo através do rastro dele notar a sua passagem, até porque não é todo mundo que gosta daquele cheiro amadeirado do seu melhor perfume, certo?!