sábado, 29 de agosto de 2009

Qual a sua máscara? - Parte I

Eu prometi a mim mesma que não falaria do meu curso neste blog, mas tornou-se inevitável, já que o assunto em questão muito tem a ver com cada um de nós, seres humanos.
Sexta-feira à noite - sim, eu tenho aula sexta à noite e sim, me dá vontade de cortar os pulsos - tenho aula de Projeto de Figurino.
Como primeiro trabalho, estamos analisando o conceito de máscara.
Deveríamos pesquisar sobre 'máscaras', que digo, foi super interessante. Veja abeixo algumas anotações que fiz sobre o assunto:
- "[...] o ato de mascarar é uma forma de se ir de encontro à moralidade estabelecida pela sociedade sem comprometimento do reconhecimento."
- "A máscara associa-se normalmente esta idéia de permanência, mas também de esconderijo da pessoa e de identificação com aquilo que pretende representar [...]"
-"A palavra personalidade vem do grego persona, que significa máscara. Na psicologia existem diversos estudos sobre a personalidade humana e uma das principais é a do suíço Carl Gustav Jung, que sugere a existência de oito tipos de personalidade. Outro estudoq ue vem chamando a atenção é o Eneagrama. [...] A teoria divide em nove as máscaras, ou personalidades humanas. De acordo com ela, a personalidade funciona como uma máscara invisível, uma casca que criamos para nos adaptarmos ao meio social - Para despir a máscara é preciso contrariar os hábitos, vícios e paixões que cada tipo de personalidade adquire desde a primeira infância. Algo que não é anda fácil. Mas uma das funções desse estudo é exatamente a de nos dizer qual é o número da caixa onde nos encontramos para que possamos sair da prisão da mecanidade e despertar o nosso verdadeiro ser, que é consciente e não mecânico, explica o estudioso em Eneagrama Mário Margutti."
Continua.

domingo, 23 de agosto de 2009

Um Ice e um casamento?!

Domingo, nada pra fazer.
Ou melhor, uma volta no centro com a amiga querida. Porque o assunto não pode esperar, okey, eu entendo, então vamos lá.
Papo vai, papo vem, na lancheria/lanchonete/bar - chamem como quiser - o amigo dela senta-se na nossa mesa, sim, porque nós sempre sentamos na mesma mesa, ou próximo, conforme o movimento. E ele muito gentilmente nos paga um Ice, já que a nossa Coca-Cola estava terminando. O tio - sim, eu chamo ele de tio - que sempre vem nos atender e fica de papo puxou assunto, e no final disse: Você escolhe com qual delas quer casar e eu caso com a outra!'
Sim, um pedido de casamento meio inusitado. xD
O tio foi buscar os Ice's, e nós nos matamos de dar risada e ficamos discutindo sobre ser esposa e ser amante, quais as vantagens - sim, ser amante tem as incríveis vantagens de não ser preocupar com roupa pra lavar e comida pra fazer.
Não, não! Não vai haver casamento, não se preocupem... Eu os convidaria, com certeza! Apesar de que eu não pretendo casar... Tá, eu não encontrei ninguém com coragem suficiente pra isso... Mas a verdade é que não ia durar muito tempo, eu reclamaria da toalha molhada em cima da cama, da louça se acumulando, da comida que eu não sei fazer, etc, etc... E tenho certeza que ouviria muitas reclamações também, terminaríamos brigando feio.
Umas voltas mais, e 'gente, acho melhor irmos embora, tem muito movimento de polícia e ambulância' - odeio brigas, ainda mais se eu estou perto. E voltamos para casa, cada uma para a sua obviamente, pensando, divagando. Sobre casamento? Não, esquece! Falta muito pra isso acontecer, vamos viver a vida meu bem!
ps: A briga foi realmente feia, saimos só na hora de lá!
ps2: O meu 'perto' significa no mesmo ambiente, tanto que não vimos o que aconteceu, apenas a movimentação - só para acalmar, pais, amigos e conhecidos que pudessem se preocupar!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Cobrador e o Ciclista

Outro dia eu estava andando de ônibus - sim, quem não tem dinheiro, carteira ou carro, ou os três juntos, anda de ônibus, ou a pé, dependendo da distância - e ao pagar minha passagem o cobrador me pediu se não tinha 5 centavos, e eu lembrava de ter recebido estes 5 centavos no ônibus que havia pego horas antes. Tratei de catar na minha carteira e achei o valor pedido, já que ele parecia um pouco preocupado com a falta destas moedas em sua 'pochete', sim eles usam e ficam caminhando de um lado para o outro dentro do ônibus, o que eu acho particularmente ótimo já que assim não ficam sedentários e já exercitam seu equilíbrio a cada curva e freiada mais forte. Voltando aos 5 centavos, entreguei a ele e de volta recebi 10 centavos (só por saber, o valor da passagem era de 1,95 e eu entreguei 2,05.. fazendo uma continha rápida, 10 centavos de troco). Me senti bem em ajudar já que a maioria das pessoas apenas entregam uma nota de 2 reais, e as moedas são tão usadas ao longo de todo o trajeto e algumas vezes não são suficientes e são feitas paradas para trocar moedas de maior valor (o engraçado é que todo mundo tem uma moeda de 5 centavos na carteira, mas alguém lembra que ela está lá? Faça o teste!)
Continuei meu caminho tranqüila, olhando pela janela e apenas esperando pelo local em que eu teria de descer. Quando já estava perto, levantei e puxei a cordinha que faz aquele barulho que normalmente me incomoda, mas naquele dia isso não me afetou. quando cheguei na catraca para descer acabei me 'embananando' com o tal cartão - sim, na minha cidade o cartão que recebemos do motorista na entrada deve ser passado e depositado dentro de uma máquina que fica junto a catraca na porta de saída. Para minha sorte o cobrador já estava ao meu lado quando eu estava a ponto de perguntar "porque a luz verde não acende?", ele deve ter lido minha mente. E enquanto passava pela catraca ele gentilmente me disse para tomar cuidado com a bicicleta que estava vindo. eu não quis dizer, mas havia percebido que o ônibus havia passado por uma bicicleta no momento que eu parara ao lado da catraca e já presumia que ela passaria no espaço entre o ônibus e a calçada, como é de costume. Eu agradeci e olhei para fora do ônibus antes de descer o último degrau, e para minha surpresa a bicicleta estava lá - atrás do ônibus - parada, esperando que ele arrancasse para então continuar seu caminho.
Neste dia, enquanto caminhava para casa, lembrei de uma frase que é usada pelo personagem "Gentileza" de Caminho das Índias, da Rede Globo - um mendigo, que percorre as ruas com um daqueles cartazes 'tipo sanduíche', e fica entregando flores às pessoas que passam por ele e diz: "Gentileza gera gentileza". E senti-me em paz, comigo e com o mundo, com a sensação de dever cumprido - minha boa ação do dia, talvez.
Para quem cansou de post falando de ônibus, prometo que o próximo não será, okey?!