sábado, 26 de setembro de 2009

A felicidade dos outros

Outro dia lembrei de um amigo que não vejo a muito tempo e me perguntei como será que ele estava, afinal não o vejo a alguns anos devido a sua mudança de endereço. Durante esta semana o vi como 'ausente' em meu msn, e resolvi ir até seu orkut. Porque eu não fiz isso antes, alguém pergunta - a verdade é que não tenho paciência para ficar 'vasculhando' a vida de ninguém, uso o orkut para mandar algum recado e só!
Continuando... Quando chego lá, descubro que ele havia se casado, sim, casado! Fiquei surpresa, afinal o namoro devia ter apenas 2 anos, mas lá estava, casado. Alguém poderia pensar 'tá, e dai?!', mas a minha reação imediata doi de contentamento e alegria, fiquei tão feliz por ele estar casado e feliz, que nem distância, nem nada, poderia me entristecer nesse dia.
Ficar feliz pelos outros faz um super bem, te deixa mais leve e transforma os teus problemas em coisas tão pequenas, que você só gostaria de poder dar um abraço na pessoa e dizer o quanto está feliz pela felicidade dela, mesmo que vocês não se falem e não se vejam a muito tempo.
- E você, já ficou feliz por alguém hoje?



PS: Para os que estão esperando a terceira parte do 'Qual a sua máscara?', terão que aguardar até o final da próxima semana, pois faço minha apresentação na sexta à noite. A minha máscara está, bem, ela está lá, termino-a durante a semana, entre uma corrida e outra, com um trabalho aqui e uma apresentação ali. Sim, um semestre bastante corrido esse, pelo menos eu estou achando!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Qual a sua máscara? - Parte II

Continuando.
Para esse trabalho todos os alunos deveriam fazer uma máscara de si, com gase gessada. Sim, coisa de ensino médio - a Nicky diria. Enfim, imagine a situação: seu rosto completamente coberto, com espaço apenas suficiente para que você respire.
Claustrofobia? Medo do escuro? Pânico? Falta de ar? Sim, tudo isso e mais um pouco.
O simples fato de você não poder se mexer é suficiente para que a situação se complique. Alguém vai levantar a mão e dizer: é só colocar um fone com umas músicas tocando e pronto! E eu respondo: não é bem assim colega! Não dá pra colocar fone porque vai molhar e estragar, certo. Então o que fazer?!
E quando seu professor começa a contar coisas engraçadas justo no momento que você não pode rir? É o fim! Mas agüenta! Dali um pouco: 'Conversem com quem está de máscara, isso acalma a pessoa'... Não, isso não acalma!!! Eu tenho uma séria necessidade em responder e conversar com as pessoas, então sem conversas, por favor!
Calor, frio, umidade. MInutos que parecem séculos. camada após camada. Alisa daqui, molha um pouco mais ali. 'Tá tudo bem?' - eu ouvia minha colega e amiga perguntando, eu apenas fazia um sinal de positivo com a mão. Mais alguns minutos, e umas abanadas - porque eu não ia levantar e ir até a janela como meus colegas estavam fazendo (apesar que não seria muito difícil pra mim, já que eu estava deitada sobre 3 mesas, com os pés na janela - era isso, ou sentada em uma cadeira com a nuca no encosto, forçando para trás; imagina a dor disso!).
O que você pensa durante esse tempo todo? Muita coisa eu diria, mas como você escuta conversas paralelas e uma música tocando no fundo, você não consegue se concentrar em nada específico. Eu pelo menos não consegui.
Continua.